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Respondendo ao governador Rui Costa em relação alunos ricos pagarem universidades públicas.

Os governos deveriam instituir Lei de "Medida Protetiva" em defesa dos seus munícipes..

24/05/2019 às 11h52 Atualizada em 24/05/2019 às 12h18
Por: Carlos Nascimento Fonte: Colunista
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Concordo! Há muito que defendo a proposta mudar o sistema de cotas nas universidades públicas. Na minha opinião deveria extinguir todo o sistema de cotas existentes e instituir de 100% das vagas oferecidas, de cada curso 55% delas sejam destinadas exclusivamente para alunos das escolas públicas, sem custo algum para o aluno, e que todo o curso deveria ser gratuito.

Já diplomados, terão que pagar em serviços nos municípios do seu próprio Estado de origem, a depender da graduação num período de 1 a 2 anos mínimo, e no máximo de 3 a 4 anos.

Reservar 15% das cotas para alunos de escolas privadas, de porte médio, comprovadamente, possuir renda familiar abaixo de 25 mil reais, com margem de tolerância 5 a mais, pagar até 50% do investimento.

E reservas de 25% de cotas para alunos que possuir renda familiar a partir de 32 mil reais, pagar integralmente todo o curso, sendo que as duas últimas cotas não serão obrigados a prestar serviços gratuitos, só no estágio. Acredito que seria mais justo sistemas de cotas pela poder econômico nas universidades públicas, Estaduais e Federais.

E vou mais além, aproveitando esse gancho, defendo também que os governos estaduais e municipais deveriam instituir a Lei de "Medida Protetiva" em defesa dos seus munícipes, tanto nos casos de matrículas escolar, como de empregos na área pública, instituirão critérios nos Editais com o termo "Medida protetiva". 

Justifica essa defesa em razão do sucesso da internet na publicação de Editais que passaram a ser divulgados nas redes sociais, no mundo inteiro e as inscrições via online, garantindo com segurança jurídica o candidato participar do certame, com dia e hora marcada. Tudo dentro da Lei. Entretanto esse avanço, tecnológico, trouxe também problemas aos municípios mais pobres que não conseguem gerar empregos para seus munícipes. Isso acontece em todos os Estados brasileiros.

Acredito que seria a forma de garantir aos municípios e Estados, 40% das vagas oferecidas, deveriam ser destinadas aos moradores com endereço fixos e tempo de residência. Essa regra serviria a todos os 5.700 mil municípios e a todos os Estados e Distrito Federal. Excluindo a Medida Protetiva, apenas para empregos públicos e universidades federais.

Crispiniano Daltro

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CRISPINIANO DALTRO
Sobre o blog/coluna
Administrador, Pós graduado em Gestão Pública de Municípios pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), coordenador e professor do curso de Investigador Profissional ministrado pela Facceba, Investigador Policial Civil, ativista dos movimentos sociais ex-Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia – SINDPOC e ex-Coordenador
Geral da Federação dos Trabalhadores Público do Estado da Bahia - FETRAB.
Contato: [email protected] | Whatsapp: (71) 99276 - 8354
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