A imperdoável eleição de um futuro genocida em 2018, orquestrada nos bastidores da política mundana com a finalidade de impedir o retorno de Lula ao Planalto, provocou a maior onda de corrupção que se tem notícia na América do Sul, recaindo nas presidências da Câmara e do Senado a parcela maior de responsabilidade, com o engavetamento de centenas de pedidos de exame de sanidade mental. No lugar de agilizar tais solicitações e resolver definitivamente o problema, optaram pela aprovação dos imorais orçamentos secretos, num despudorado toma lá, dá cá digno da alta gatunagem política, bilionária e insaciável por excelência, arruinando as finanças do País por ocasião da recente campanha pela frustrada reeleição do biltre, e agora, nos estertores do desgoverno e insatisfeitos com a humilhante derrota por mais de dois milhões de votos de diferença, varrem o que resta dos cofres públicos, deixando um cenário de terra arrasada para 2023.
Cumpre esclarecer que as mais variadas manifestações que têm ocorrido, notadamente dos caminhoneiros, contam seguramente com o financiamento da banda podre de parte do empresariado inconformado com as drásticas medidas que serão postas em prática a partir de janeiro, restando-lhes como opção, a fuga para Miami ou a cadeia. Independente das medidas profiláticas a serem tomadas, a primeira delas diz respeito às futuras secretarias da educação, saúde e segurança. Devem ser sabatinados, demonstrar elevado grau de competência, respeito à coisa pública, e principalmente fidelidade ao governo.
Não dá mais para conviver com camaleões em cargos de direção, como ocorreu recentemente com bolsonaristas e netistas dissimulados fazendo jogo duplo e campanha ostensiva para os inimigos na capital e interior do estado. Como servidor público concursado, já aposentado como perito criminal e consciente dos percalços que envolvem a segurança pública, sinto-me obrigado a alertar aos governantes sobre o terrível mal que nos aflige. Que as palavras revolucionárias de Carlos Marighella inseridas em seu túmulo e sempre lembradas pela querida e saudosa Ana Montenegro: "Na vida, não tive tempo de ter medo", nos dê forças para enfrentar e derrotar nosso maior inimigo, o nazifascismo. Venceremos.
Jorge Braga Barretto
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(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 02.12.2022.