Depois do pífio desempenho da pior seleção de todos os tempos, o que se percebe nos variados meios de comunicação é a desfaçatez daqueles que insistem em escamotear a verdade dos fatos, escolhendo sempre um boi de piranha para justificar o fracasso vergonhoso no Catar. O escolhido foi Tite.
O erro do treinador foi continuar no comando de um catadinho estrangeiro contaminado pelo vírus bolsominion, por isso fadado ao insucesso desde a convocação. Que o digam o insubstituível Neymar, de quem muito se esperava e se transformou num fiasco, o trôpego Daniel Alves quase quarentão convocado na marra, uma caricatura em campo na derrota contra Camarões, entre outros que se refestelavam na degustação do filé coberto de ouro, salvo raríssimas exceções. Enfim, mais uma eliminação esperada e justa, digna de um governo desacreditado pelos malfeitos praticados ao povo brasileiro e jogadores que em nenhum momento demonstravam amor à pátria.
E é bom lembrar que pegamos os adversários mais fracos na fase de grupos, senão sequer teríamos alcançado as Oitavas.O choro coletivo ao final das penalidades máximas tem tudo a ver com a perda do bicho milionário superior a 5 milhões de reais. Que a Copa de 2026 seja repensada, dispensando-se os considerados estrangeiros acostumados a comer filé dourado, optando pelos que se encontrarem no Brasil em melhores condições físicas e técnicas.
A partir de 1º de janeiro, com certeza, as coisas vão mudar e, quem pensar diferente, resta o vai te Catar. Como não sou adepto do bairrismo exacerbado, às vezes até irracional, torço para que los hermanos argentinos capitaneados por Lionel Messi conquistem mais uma Copa, embora não seja tarefa fácil. E que 2023 chegue logo para o bem de todos.
Jorge Braga Barretto
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(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 14.12.2022.