Nada de novo na publicação recente da revista Central Banking ao eleger o Banco Central do "Brazil", como melhor do mundo. Pudera. Estranharia se fosse diferente, uma vez que essa tradição familiar, sempre servil aos interesses de tio Sam, tem na pessoa de Roberto Campos Neto, a continuação da política entreguista do avô Bob Field, figura proeminente do golpe de 64, desde então contribuindo decisivamente para a destruição da nossa economia.
Um mau exemplo que se perpetua até hoje graças à falta de caráter de um canalha quase presidiário que o indicou para agradar os amantes do dinheiro fácil ligados ao mercado financeiro. Trata-se de uma peça oxidada que será removida futuramente, encarregada tão somente de retardar nosso avanço econômico ao manter a taxa Selic atrelada aos interesses alienígenas.
Esse grupelho que teve na criminosa Lava jato a oportunidade de botar as manguinhas de fora não perde por esperar a resposta do cidadão esclarecido que torce por um país mais humano, igualitário e fraterno, ao cantar em alto e bom som a imortal composição de Chico Buarque, "amanhã vai ser outro dia".
E será.
Jorge Braga Barretto
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(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 10.01.2024.