A má formação educacional de parcela da população é um prato cheio para que pastores - leia-se empresários da fé - que se dizem ungidos para comandar rebanhos, contribuam de maneira decisiva na divulgação e disseminação de fakes, direcionados de forma desrespeitosa ao presidente Lula e ministros do STF.
Agem sempre de acordo com os interesses escusos dessa gente nada comprometida com a democracia e disposta a disponibilizar métodos que satisfaçam o apetite voraz, suficiente para saciar a ganância arrecadatória, capaz de financiar empreendimentos que desservem aos interesses da nação. Uma prova disso foi a recente manifestação na Av. Paulista idealizada e financiada pelo desequilibrado pastor Malacheia, servindo apenas para saciar sua sede de vingança aos governadores bozoloides presentes, chamando-os de frouxos, covardes, X-9 e fujões, por terem saído sorrateiramente do evento.
Transformou-se o bolsonarismo numa praga social, sempre à margem da lei, na tentativa de desestabilizar o status quo, não raro causando sérios estragos praticamente irreparáveis, inclusive no ambiente familiar. A contaminação da política do ódio se estende também aos estádios, escolas, condomínios - em recente assembleia geral para eleição do síndico, por pouco não presenciamos um idoso ser agredido - , redes sociais, notando-se no modus operandi específico dessa turma do atraso, a visível diferença no tocante à escolaridade, sem falar nas atitudes comportamentais em desacordo com as normas da boa educação, inúmeros erros gramaticais primários, repetitivos e inconcebíveis. Moro e Weintraub que o digam.
Não poderia ser diferente quando o rei da cloroquina, que deveria dar o exemplo, é o símbolo da burrice, incompetência e ignorância. Basta acessar entrevistas concedidas por ele nos mais variados meios de comunicação, principalmente na época da pandemia, quando a política negacionista foi responsável pelo genocídio de 700.000 brasileiros. Sugiro, pela falta de decoro e excesso de burrice, que a patuscada sulista lhe conceda um título de cidadão. Eles se merecem. A Bahia, terra do descobrimento, não pode ser desrespeitada com a indevida concessão da Comenda 2 de Julho. Uma cela na Papuda ficaria de bom tamanho. Em nome do verdadeiro Jesus.
Jorge Braga Barretto
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(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 06.04.2024.