Não se constituiu surpresa a reação violenta da oposição venezuelana atrelada aos interesses estadunidenses, sempre que é derrotada nas eleições. Deve existir um orçamento secreto da CIA destinado aos mercenários em situações que tais. Tentam golpear a Venezuela desde os tempos de Hugo Chávez, em vão. A política internacional está cansada de saber o verdadeiro motivo que leva o governo yankee a cometer tantos desatinos: a Venezuela lidera as reservas de petróleo no mundo, seguida da Arábia Saudita, coisa que a política capitalista predatória belicista, intimidatória por excelência, não consegue superar em razão da eterna resistência bolivariana, daí o inconformismo e o desespero.
A sólida aliança estabelecida entre Fidel Castro e Hugo Chávez foi a mola mestra que proporcionou um programa imbatível entre os países, jamais visto com bons olhos pela velhacaria capitalista de plantão: a permuta vitoriosa e inteligente entre o combustível e a educação, responsáveis pelas atividades econômicas e culturais sem a interferência de terceiros. As ausências físicas de Fidel e Chávez foram substituídas à altura por uma iniciativa vitoriosa que se estende até os dias atuais, numa demonstração inequívoca de que a união faz a força.
A extrema direita vai espernear por algum tempo até a completa exaustão, mas a soberania venezuelana será mantida e a paz virá aos poucos. Quem pensa que USA a Venezuela e sonha em reeditar outro 8 de janeiro, que tire o cavalinho da chuva. Viva a democracia e que Maduro defenda seu país contra o tradicional algoz, colocando-o no lugar que merece.
Jorge Braga Barretto
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(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 20.06.2024.