Em breve, o bolsonarismo entrará para a história como uma praga que surgiu durante a pandemia, motivada pela má formação política de um povo acostumado de forma perversa a conviver com a ignorância e a mentira, e logo cairá no esquecimento, deixando um rastro de morte e destruição com profundas cicatrizes.

Como todo covarde, mentiroso e traidor, o capitão do mato forjado nos porões dos quartéis, mesmo expulso do exército em 19 de abril de 1988 por indisciplina, escolheu a banda podre da política partidária para se refugiar no Congresso Nacional, sob os auspícios da deletéria extrema direita. Sempre foi sustentado pelo dinheiro público até conseguir a proeza de eleger-se presidente da República via Lava Jato, fruto de uma tremenda farsa idealizada para impedir a eleição de Lula, cujas consequências vivenciamos com tristeza e estupefação diante do minucioso e incontestável relatório da Polícia Federal, que indiciou Jair Messias Bolsonaro como principal articulador do frustrado golpe de 8 de janeiro.

Conseguiu formar uma verdadeira quadrilha no âmbito institucional, entre civis e fardados de altas patentes, todos aguardando condenações exemplares em direção ao último refúgio, a Papuda. Diante do exposto, é imprescindível que o atual governo, ainda que sofrendo as agruras de uma pífia representação política submissa a uma lira desafinada, promova imperiosa reformulação na segurança pública brasileira, de há muito contaminada por essa ideologia tacanha, colocando nos postos de confiança profissionais dispostos a honrar as diretrizes governamentais, com especial atenção para aqueles que lidam no dia a dia com a busca da verdade através da produção da prova material.

Como a tendência dessa escória política é a fuga, mantenha-se vigilância constante em razão do altíssimo poder de fogo financeiro, se levarmos em consideração que os corredores da CIA estarão sempre abertos aos serviçais e traidores.

É a embaixada preferida deles. Até porque os gringos não brincam em serviço, ainda mais no governo Trump. 

Jorge Braga Barretto - Soteropolitano, Perito Criminal de Polícia Civil aposentado, Bel em Direito, rubro-negro, autor de diversos artigos publicados no jornal A Tarde (Espaço do Leitor), nos sites O Servidor e Página de Polícia.

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(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 29.11.2024