É de causar estranheza como um profissional da advocacia, presumivelmente de extrema direita, insiste em defender o indefensável. Inconformado com a prisão iminente do principal articulador da tentativa de golpe de 8 de janeiro, questiona desnecessariamente o prazo de defesa concedido pelo STF, de 15 dias, como manda a Lei. O fato é que Bolsonaro e mais 33 terminaram indiciados em razão dos crimes praticados contra o nosso País.
Não faz sentido tergiversar sobre o trabalho irretocável da Polícia Federal que investigou à exaustão em busca de provas robustas após inúmeras operações que terminaram por dar nome aos bois. Paradoxalmente, não se vê uma só manifestação dessa gente por ocasião da natimorta Lava Jato que condenou Lula sem provas.
Dita missa encomendada, tendo à frente o ex-juiz Sérgio Moro e o então procurador da República, Deltan Dallagnol, que se notabilizou pelo powerpoint fake news, foi eleito e posteriormente cassado, Como é do conhecimento de todos, ambos foram desmoralizados com a anulação da tresloucada operação. Até então, por motivos óbvios, prevalecia a lei do silêncio na grande mídia. Vale lembrar, que não há previsão legal para aumento de prazos, até porque a defesa teve acesso amplo e integral aos elementos de prova.
Quem se interessar por maiores esclarecimentos é só acessar o site do STF.
E chega de choro de viúva. Sem anistia para golpistas.
Jorge Braga Barretto - Soteropolitano, Perito Criminal de Polícia Civil aposentado, Bel em Direito, rubro-negro, autor de diversos artigos publicados no jornal A Tarde (Espaço do Leitor), no site O Servidor e no Portal de Notícias Página de Polícia.
Contato: [email protected]
Coluna Jorge Braga Barretto/O SERVIDOR, acesse e acompanhe suas últimas publicações:
(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 09.03.2025.