Faltou trio elétrico na derradeira e melancólica manifestação do quase presidiário no último domingo, em Copacabana. Fiasco total. Se tivessem planejado com antecedência - e inteligência -, a música consagrada de Moraes Moreira ajudaria a preencher os espaços vazios na base do samba, suor e cerveja. Chegaria no máximo a 5%, contrastando com as estatísticas mentirosas da PM do Rio. Noticiar via fake news que 400 mil apoiadores do golpismo estariam presentes, quando a tecnologia constatou pouco mais de 18 mil, é caso para apuração rigorosa e punição dos culpados, sem descartar a exoneração do comandante e até impeachment do governador bolsonarista.
O Brasil tem de entrar nos eixos e iniciar uma varredura em suas instituições, notadamente a segurança pública, contaminada pela mesma extrema direita que infelicita o mundo. Não dá mais para carregar gelo no deserto. O esvaziamento do frustrado e ridículo ato, inclusive com retirada antecipada de muitos patriotários, é prova inconteste de que jogaram definitivamente a toalha.
Por isso, anistia para bandido é palavrão. Que o projeto em tramitação visando despolitizar o segmento fardado seja votado e aprovado o quanto antes. Pena máxima para esses delinquentes que apostam no quanto pior melhor. Volto a bater na tecla: somente nomear para cargos de confiança servidores comprometidos com a causa pública e com vasto conhecimento no setor.
É exatamente aí que mora o perigo.
Jorge Braga Barretto - Soteropolitano, Perito Criminal de Polícia Civil aposentado, Bel em Direito, rubro-negro, autor de diversos artigos publicados no jornal A Tarde (Espaço do Leitor), no site O Servidor e no Portal de Notícias Página de Polícia.
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(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 18.03.2025.