O nazifascismo é uma triste realidade que a sociedade brasileira tem a obrigação de combater para assegurar suas necessidades básicas, com especial atenção para as atividades essenciais.
As articulações sorrateiras da extrema direita não medem esforços para dificultar a governabilidade, principalmente quando suas bases estão contaminadas de servidores ávidos por cargos de confiança de extrema importância, os quais, seguramente rezam na cartilha de um chefe de quadrilha prestes a ser condenado por tentativa de golpe de estado. A banda podre bolsonarista continua fazendo das suas, tendo como pano de fundo um Congresso Nacional ineficaz politicamente, mas sustentado por um imoral orçamento secreto disposto a detonar o dinheiro público na tentativa de criar embaraços ao atual governo.
Dentre as atividades essenciais, reputo ser a segurança pública a mais perigosa e que necessita com urgência de critérios rígidos em tais escolhas, mesmo sabendo que a exoneração "ad nutum", aquela em que o administrador não carece de justificativa, efetiva-se a qualquer momento por mero ato de vontade. Inimigos em cargos de confiança são armas de grosso calibre dispostas a fulminar o opositor em quaisquer circunstâncias. Assim como água e óleo não se misturam, a esquerda jamais deveria fazer alianças com políticos filiados a partidos nada confiáveis, que trocam de camisa de acordo com a conveniência do momento. Quem duvidar que aguarde as próximas eleições. Foi sempre assim.
Antes que o pior aconteça, precisamos nos livrar dos maus políticos mancomunados com o rolo compressor das contravenções que contaminam as camadas sociais mais vulneráveis, inviabilizando a própria sobrevivência. Ainda é tempo do atual presidente convocar o povo às ruas, sem esquecer de puxar as orelhas dos seus principais comandados para que façam uma imediata revisão nos cargos de confiança e condicionem as substituições baseadas em critérios sólidos, sérios e justos, sem jamais abrir mão da competência, como única solução para afastar em definitivo os oportunistas de plantão que emperram a máquina pública. É de extrema relevância apagar da memória a época cinzenta da repressão com governos reconhecidamente populares que defendem o bem estar do povo.
A hora é agora.
Com a ressalva de sempre: sem anistia, sem perdão, Bolsonaro e sua quadrilha na cadeia, já. Ditadura nunca mais.
(*) Jorge Braga Barretto - Soteropolitano, Perito Criminal de Polícia Civil aposentado, Bel em Direito, admirador de Brizola, Fidel, Lula e Che. Rubro-negro das antigas, autor de diversos artigos publicados no jornal A Tarde (Espaço do Leitor), no site O Servidor e no Portal de Notícias Página de Polícia.
• Posicionamento combativo crítico e engajado, com forte apelo moral e social.
• Sua personalidade transparece idealista, apaixonada e defensora da justiça social, usando sua coluna como plataforma de denúncia e crítica.
Contato: [email protected]
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(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 04.07.2025
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